domingo, julho 11, 2004


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sexta-feira, julho 09, 2004


Lord Shiva

Saudade foi considerada a sétima palavra mais difícil de se traduzir, de acordo com uma pesquisa feita por mais de mil tradutores profissionais. Sinto saudade, latente, misturada com outros sentimentos mais fáceis de se traduzir, como por exemplo a raiva, a indignação e a total confusão. Como pode a língua inglesa ser tão injusta com o indivíduo?
Começando pelo verbo mais básico que enche a mente de questionamento: ser, to be.
Algo pode ser, ou pode estar, agora ou para sempre, se usarmos o português, lingua línda e cheia de recursos mágicos. Mas se dissermos this is terrible, algo cairá no abismo lírico do inglês, hopeless, fardado a ser terrível por toda a eternidade. Isto é terrível!! Ou está terrível, mas podemos mudar (?!) colocando um now! This is terrible now? Não, não… This is terrible today?! Muuito ruim! This looks terrible? Yes… maybe… mas ai então esse algo não é, e sim parece ser. Mas se a aparência correspondesse ao conteúdo a ciência seria dispensável. Ui!! Essa frase não é minha e não me recordo do autor no presente momento.
Todo tradutor em face a um desafio linguístico se vê obrigado a adaptar o que é, substituindo pelo que parece ser. Sem contar a diferença que os signos carregam para cada pessoa, em cada momento, sob camadas e mais camadas de labirintos lógicos, emocionais subjetivos.
O que é respect? Ah, sim! Respeito. A maioria das pessoas, mesmo as semi-analfabetas seria capaz de decodificar a mensagem. Em parte. O que é respeito para mim pode ser desrespeito pra você, e as diferenças aumentam dia após dia nesta nova sociedade sem religião.
Se um homem diz a uma mulher que ela é bonita, em ingles, para uma inlgesa, o sujeito frustrado vai por certo ouvir: “you don’t respect me!”. Mas se o gringo disser isto em português, com ou sem sotaque, estando ela(e) bêbado ou não, irá arrancar-lhe um sorriso. Não de mim, é claro, pois sou do contra e no mais acredito que a beleza é um mero acidente genético. Quero que os anos passem rápido e me tirem da condição, a primeira vista, de fêmea nova, feita para a procriação, me transformando então em um cérebro pensante maduro.
Que delícia será, sentar a mesa, tomando vinho em compania dos amigos sarcásticos, discutindo respeito, linguística e todas essas bobagens que a prisão da consciência limitada nos proporciona. Passaremos horas de deleite. E eu, sem ser medida, ancas e bustos, ficarei bêbada.
Tenho quase certeza de que num neologismo coletivo viceral, daremos luz a palavra saudade em, pelo menos, 8 línguas.
Mas no que diz respeito ao meu próprio respeito, sinto saudade do meu homem e do respeito que ele me deu, pois um homem que respeita me segura e eu amoleço. Esse meu signo secreto de respeito, que parece correr pro lado contrário, pra longe da sua vulgaridade, me deixou um gosto de manga e a sensação de uma via de duas mãos sendo inteiramente preenchida por ondas voluptuosas de um vermelho sangue.
Ia começar a citar desrespeitos para ilustrar o que penso, bem depois dessa parte tão gostosa. Ia mas não vou. Quem sente a necessidade de cumprir com o dever imposto pelo conceito de respeito comum aos mamíferos bípedes do oeste, sabe aonde lhe aperta o sapato. Viva você com o seu respeito, e eu com o meu.
Meu respeito nasce na reciprocidade ou talvez até na incondicionalidade daquelas ondas vermelhas, e o cansaço me toma por inteiro quando penso que esses malditos mamíferos resolveram compartilhar (???) dos mesmos signos, mesmo que superficialmente, só pra ter aquela sensação de unidade ou facilitar a dominação, a manipulação, ou mesmo para nos sentirmos normais.
O que é ser normal? Norma? Ixi… Esqueçe. Isso vai dar em outra rota. Ou será a mesma rota?
Só de pensar nesses patéticos tubinhos de signos onde nos enfiamos… da vontade de quebrar tudo!! Passei horas e horas lendo estórias psicodélicas, exercitando as azas da mente, pintando os signos com cores que só eu conheço! Pra que? Pra me perder na norma? Na contra-cultura? Entrar nessa espiral que não sabe se sobe ou desce! Não.
Mas, olha, sempre me recordo que o mapa não é o território, que seus signos não precisam ser iguais aos meus.
Mas ai entra a questão prática: Altahmam, em árabe, tristeza profunda. Um tipo de tristeza profunda que mohamed ou Abdul provavelmente não saberia explicar.
Como todo bom homo-sapiens que questiona, conheço vários tipos de tristeza profunda, em várias profundidades, correndo em diferentes seções da limitada consciência humana. Algumas vem emaranhadas com mágoa, outras com arrependimento, outras com aquele medo psicótico, que quando dissecado revela ser a própria vontade, o desejo mais profundo, que de tão profundo, luta com o consciente. A rede fina e estúpida da mente acordada reconhece que existe algo la dentro, pulsando, mas de tão tosca que é, não vê que é a vontade, e diz pra gente que é o medo, causando uma tristeza profunda, altahmam


BASTARD!!

We must discover new frontiers... People have been standing for centuries before a worm-eaten door, making pinholes in it with increasing ease. The time has come to kick it down, for it is only on the other side that everything begins. Raoul Vaneigem

http://deoxy.org/index.htm



Kids Lib Now
by Mycall Sunanda

1. Wholistic & blissful pregnancy
2. Natural home-birth & midwifery
3. Gentle-spirit water-birthing
4. Breast-rites & free nursing
5. Self-weaning from breast-feeding
6. Sleep in family bed or apart
7. Screaming & tantrums as needed
8. Free coffing, sneezing & farting
9. Be still, quiet & empty herenow
10. Be & go barefoot in & outside
11. Natural sexploration & education
12. Outdoor nudity & sunbathing
13. In moms arms the 1st-year
14. To be cuddled(close) daily
15. Choosing food, drugs & friends
16. Free touching by agreement
17. Open crying needed for release
18. Laffing foolishly at anything
19. Legal homeducation & learning
20. To be androgenous, both sexes
21. Take baths with others for fun
22. Acting-out dreams & fantasies
23. Have, use & enjoy ESPsychic
24. Going outside anytime
25. Spin & roll around on ground
26. Doing Yoga & dance anywhere
27. Space 2-B alone & solitude
28. Living in extended family
29. Emancipation - needing to leave
30. Total freedom of speech/print/art
31. Voluntary cooperation with any
32. Collecting, recycling & reusing
33. Bartering & trading with kids
34. Kids set-up gatherings/groups
35. Kids designed playspaces
36. Making their own toys
37. Living like Indians in woods
38. Natural & logical consequences
39. Self-determining health & play
40. Organic environments & growing
41. Attending births & deaths
42. Playing in circles & trees
43. Choosing work responsibility
44. Partnering/pairing with others
45. Using creative aggression ways
46. Teaching other kids & adults
47. Apprenticing to learn skills
48. Going hitchiking & traveling


Ta bom... eu fico mais um pouco...



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http://www.portishead.co.uk/


doubtful


Tao


!!


:-)


Temos um dever a cumprir...


Me japanese with gun