terça-feira, abril 25, 2006

Que saco. Desde o ano passado que me esqueco daqui. Voce vem me arrancando o estomago pela tela e me faz voltar, mais uma vez, a espinha dorsal que me sustenta, lingua portuguesa travada a tanto tempo. Como vou te contar sem acentos? Meu teclado eh gringo, e meu cerebro tambem, agora depois de 3 anos de limpeza. Limpando voce e sua vidinha de merda do meu sitema. Voce e voce e voce, e aquele seu amigo, bostinha.
E nao consigo entender por que sinto essas coisas com voce. Se voce fosse esse idiota que eu penso que voce eh quando estou acordada, lucida, nao me daria ao trabalho de ressucitar meus mafagafinhos, mas dei. Me lembro que nao dei. Quase.

sábado, julho 02, 2005


Intelectual Property Posted by Picasa

sábado, fevereiro 26, 2005

Ah... no fundo do lado de tras do meu super-consciente ficou paradinha a ideia de te-lo. Ai. Foda acordar pra abrir a porta do quarto e dar de cara com aquela versao cheirosa de um Billy Idol pintudo, de cueca samba cancao (que raio de nome que tira todo o tesao!), descendo pra tomar um cafe. Se ele quisesse, todos esses dias que se passaram eu poderia ter feito cafe pra ele. Mas ele eh suficiente em si mesmo, gostoso, filho da puta ele. Lembro me bem de um dia a noite, entra ele doido de ketamina, caindo pelas tabelas, deita na cama bem do meu lado e comeca a falar. Ele fala pracaralho. O cheiro dele me desarruma toda, vem me buscar como o cheiro de torta no desenho do pica-pau, ondinhas de perfume cheio de hormonio, delicia de homem, caralho!
Bem, juntei todos esses e outros mini pensamentos e conclusoes animais e guardei em uma bolseta. Fui pra festa sabado passado e fiquei a pensar nele, tanto, mas tanto, que no fim da noite ele simplesmente caiu no sofa do meu lado.
"Sempre te quis", "Eu tambem", "Vc eh foda", Vc tambem eh muito foda", (beijo), "caralho, vc eh gostosa!", "uummmm"...

Let me not to the marriage of true minds

Admit impediments. Love is not love

Which alters when it alteration finds,

Or bends with the remover to remove:

O no! it is an ever-fixed mark

That looks on tempests and is never shaken;

It is the star to every wandering bark,

Whose worth's unknown, although his height be taken.

Love's not Time's fool, though rosy lips and cheeks

Within his bending sickle's compass come:

Love alters not with his brief hours and weeks,

But bears it out even to the edge of doom.

If this be error and upon me proved,

I never writ, nor no man ever loved.


sábado, fevereiro 05, 2005

Nunca escrevi nada sobre meus trabalhos nesse meu ninho de mafagafinhos. Tenho dois no momento, e irei descrever uma cena de um deles, quando fui distribuir folhetos de eventos em Londres na Oxford Street, Avenida (!) agitada, comercio intenso e naquela tarde de domingo, um protesto de um grupo de defesa dos animais, megafones na mao, distribuindo panfletos nervosos com fotos de animais sofrendo, em frente a loja de departamentos Selfridges. Meu panfleto? Um concerto da BBC em algum parque da cidade. Chego lah para minha uma hora de trabalho facil pra encontrar a frente da loja repleta de milititantes intensos. Uma mulher nos seus 40, vestida super coloridamente me aborda e pede vorazmente pra que eu mude de lugar pois as pessoas podem pegar meu papel pensando que faz parte do protesto, " e no mais, nos chegamos antes, e voce esta atrapalhando nossa reivindicacao!". Esqueci de dizer qual o tema do protesto. A Selfridges vende, entre outras coisas, casacos de pele, e os fervorosos naturebas pediam aos transeuntes que nao comprassem nada naquela loja, jah que eles "vendem produtos de assassinatos", e qualquer coisa que seja vendida lah pode ser facilmente encontrada em qualquer outra loja na Oxford Street.
Atendi ao pedido da mulher e dei algfuns passos pra direita, me afastando consideravelmete da porta principal da loja. Continuei entregando meus folhetos sorridente, quando em menos de 3 minutos outra mulher me aborda com o mesmo discurso, so que desa vez mais nervosa do que a mulher anterior. Eu digo a ela que fui paga pra trabalhar naquele ponto e nao ha nada que possa fazer. Um homem se aproxima de nos e me pede, mais educadamente para que eu me afaste um pouco mais. Tah bom! Me afasto mais e continuo meu trabalho, mas pra minha surpresa outra "protestante" vem reclamar, dizendo que a maioria das pessoas pegam meu panfleto, passando reto por todos eles. haha. Isso sempre acontece, penso comigo. People get what I give them. Me dei conta que haviam outras entradas menores onde poderia continuar meu trabalho.
Reparei que perto de uma delas havia um senhor de uns 70 anos tocando bag pipe, vestido de escoces e tudo mais! Continuei meu trabalho perto do escoces e quando faltava 15 minutos pro meu tempo terminar vejo os bombeiros estacionando na frente da Selfridges, aumentando o estado de caos que rondava a loja de departamentos. Nao me contive e fui perguntar o que acontecia. Um bombeitro muito simpatico me diz que um pombo ficou preso atras da rede de protecao na frente da loja, num imenso vazio acima da entrada, onde habitavam duas esculturas imensas. Eles foram chamados pela entao ecologicamente correta Selfridge para retirar o pobre animal de tras da rede.
Comecei a rir da hipocrisia da loja, que se preocupa com pombos mas vende casacos de peles. Pensei que o ato de chamar os bombeiros pra salvar um pombo seria uma tentativa de passar uma imagem ecologicamente correta da loja. haha. Chegeui em casa e contei pro R, e ele me disse que fazia muito sentido, e os bombeiros disfarcariam o protesto, adicionando mais caoticos elementos a Avenida. Faz bem mais sentido do que a minha interpretacao. Com certeza foi por isso.
Eu particularmente adoro trabalhar pra Impact, essa empresa de promocoes que me mandou pra Oxford Street no sabado e jah me levou a visitar lugares lindos e interessantes, que provavelmente nao visitaria em outra ocasiao, mas que agora frquento, como por exemplo Sommerset House, Kew Gardens, Royal Albert Hall, Royal Festival Hall, Wembley Arena, Kenwood House em Hampstead Heath entre outros. E tudo isso por um salario tambem divertido.

domingo, setembro 05, 2004

60 milhoes de pessoas habitam a Inglaterra. 24 milhoes de receitas de Prozac sao dadas a pacientes. Tirando os velhinhos e as criancinhas saudaveis, quase a totalidade dos habitantes dessa minuscula ilha tomam anti-depressivos. Bem... mmm... acho que nao preciso adicionar nada.

domingo, julho 11, 2004


?

sexta-feira, julho 09, 2004


Lord Shiva

Saudade foi considerada a sétima palavra mais difícil de se traduzir, de acordo com uma pesquisa feita por mais de mil tradutores profissionais. Sinto saudade, latente, misturada com outros sentimentos mais fáceis de se traduzir, como por exemplo a raiva, a indignação e a total confusão. Como pode a língua inglesa ser tão injusta com o indivíduo?
Começando pelo verbo mais básico que enche a mente de questionamento: ser, to be.
Algo pode ser, ou pode estar, agora ou para sempre, se usarmos o português, lingua línda e cheia de recursos mágicos. Mas se dissermos this is terrible, algo cairá no abismo lírico do inglês, hopeless, fardado a ser terrível por toda a eternidade. Isto é terrível!! Ou está terrível, mas podemos mudar (?!) colocando um now! This is terrible now? Não, não… This is terrible today?! Muuito ruim! This looks terrible? Yes… maybe… mas ai então esse algo não é, e sim parece ser. Mas se a aparência correspondesse ao conteúdo a ciência seria dispensável. Ui!! Essa frase não é minha e não me recordo do autor no presente momento.
Todo tradutor em face a um desafio linguístico se vê obrigado a adaptar o que é, substituindo pelo que parece ser. Sem contar a diferença que os signos carregam para cada pessoa, em cada momento, sob camadas e mais camadas de labirintos lógicos, emocionais subjetivos.
O que é respect? Ah, sim! Respeito. A maioria das pessoas, mesmo as semi-analfabetas seria capaz de decodificar a mensagem. Em parte. O que é respeito para mim pode ser desrespeito pra você, e as diferenças aumentam dia após dia nesta nova sociedade sem religião.
Se um homem diz a uma mulher que ela é bonita, em ingles, para uma inlgesa, o sujeito frustrado vai por certo ouvir: “you don’t respect me!”. Mas se o gringo disser isto em português, com ou sem sotaque, estando ela(e) bêbado ou não, irá arrancar-lhe um sorriso. Não de mim, é claro, pois sou do contra e no mais acredito que a beleza é um mero acidente genético. Quero que os anos passem rápido e me tirem da condição, a primeira vista, de fêmea nova, feita para a procriação, me transformando então em um cérebro pensante maduro.
Que delícia será, sentar a mesa, tomando vinho em compania dos amigos sarcásticos, discutindo respeito, linguística e todas essas bobagens que a prisão da consciência limitada nos proporciona. Passaremos horas de deleite. E eu, sem ser medida, ancas e bustos, ficarei bêbada.
Tenho quase certeza de que num neologismo coletivo viceral, daremos luz a palavra saudade em, pelo menos, 8 línguas.
Mas no que diz respeito ao meu próprio respeito, sinto saudade do meu homem e do respeito que ele me deu, pois um homem que respeita me segura e eu amoleço. Esse meu signo secreto de respeito, que parece correr pro lado contrário, pra longe da sua vulgaridade, me deixou um gosto de manga e a sensação de uma via de duas mãos sendo inteiramente preenchida por ondas voluptuosas de um vermelho sangue.
Ia começar a citar desrespeitos para ilustrar o que penso, bem depois dessa parte tão gostosa. Ia mas não vou. Quem sente a necessidade de cumprir com o dever imposto pelo conceito de respeito comum aos mamíferos bípedes do oeste, sabe aonde lhe aperta o sapato. Viva você com o seu respeito, e eu com o meu.
Meu respeito nasce na reciprocidade ou talvez até na incondicionalidade daquelas ondas vermelhas, e o cansaço me toma por inteiro quando penso que esses malditos mamíferos resolveram compartilhar (???) dos mesmos signos, mesmo que superficialmente, só pra ter aquela sensação de unidade ou facilitar a dominação, a manipulação, ou mesmo para nos sentirmos normais.
O que é ser normal? Norma? Ixi… Esqueçe. Isso vai dar em outra rota. Ou será a mesma rota?
Só de pensar nesses patéticos tubinhos de signos onde nos enfiamos… da vontade de quebrar tudo!! Passei horas e horas lendo estórias psicodélicas, exercitando as azas da mente, pintando os signos com cores que só eu conheço! Pra que? Pra me perder na norma? Na contra-cultura? Entrar nessa espiral que não sabe se sobe ou desce! Não.
Mas, olha, sempre me recordo que o mapa não é o território, que seus signos não precisam ser iguais aos meus.
Mas ai entra a questão prática: Altahmam, em árabe, tristeza profunda. Um tipo de tristeza profunda que mohamed ou Abdul provavelmente não saberia explicar.
Como todo bom homo-sapiens que questiona, conheço vários tipos de tristeza profunda, em várias profundidades, correndo em diferentes seções da limitada consciência humana. Algumas vem emaranhadas com mágoa, outras com arrependimento, outras com aquele medo psicótico, que quando dissecado revela ser a própria vontade, o desejo mais profundo, que de tão profundo, luta com o consciente. A rede fina e estúpida da mente acordada reconhece que existe algo la dentro, pulsando, mas de tão tosca que é, não vê que é a vontade, e diz pra gente que é o medo, causando uma tristeza profunda, altahmam


BASTARD!!

We must discover new frontiers... People have been standing for centuries before a worm-eaten door, making pinholes in it with increasing ease. The time has come to kick it down, for it is only on the other side that everything begins. Raoul Vaneigem

http://deoxy.org/index.htm



Kids Lib Now
by Mycall Sunanda

1. Wholistic & blissful pregnancy
2. Natural home-birth & midwifery
3. Gentle-spirit water-birthing
4. Breast-rites & free nursing
5. Self-weaning from breast-feeding
6. Sleep in family bed or apart
7. Screaming & tantrums as needed
8. Free coffing, sneezing & farting
9. Be still, quiet & empty herenow
10. Be & go barefoot in & outside
11. Natural sexploration & education
12. Outdoor nudity & sunbathing
13. In moms arms the 1st-year
14. To be cuddled(close) daily
15. Choosing food, drugs & friends
16. Free touching by agreement
17. Open crying needed for release
18. Laffing foolishly at anything
19. Legal homeducation & learning
20. To be androgenous, both sexes
21. Take baths with others for fun
22. Acting-out dreams & fantasies
23. Have, use & enjoy ESPsychic
24. Going outside anytime
25. Spin & roll around on ground
26. Doing Yoga & dance anywhere
27. Space 2-B alone & solitude
28. Living in extended family
29. Emancipation - needing to leave
30. Total freedom of speech/print/art
31. Voluntary cooperation with any
32. Collecting, recycling & reusing
33. Bartering & trading with kids
34. Kids set-up gatherings/groups
35. Kids designed playspaces
36. Making their own toys
37. Living like Indians in woods
38. Natural & logical consequences
39. Self-determining health & play
40. Organic environments & growing
41. Attending births & deaths
42. Playing in circles & trees
43. Choosing work responsibility
44. Partnering/pairing with others
45. Using creative aggression ways
46. Teaching other kids & adults
47. Apprenticing to learn skills
48. Going hitchiking & traveling


Ta bom... eu fico mais um pouco...



.


http://www.portishead.co.uk/


doubtful


Tao


!!


:-)


Temos um dever a cumprir...


Me japanese with gun